O que me falta em juízo, sobra em amor



Às vezes pode parecer simples, mas não é.
Você sorri, chora, escreve, se “afoga” em livros, ouve música, toma café quentinho.
Coloca meia colorida e acredita em abraços dados no meio da tarde.
Pois despertar sensações é delicioso. E satisfazê-las, melhor ainda.
E ganha promessas. Ganha foto da rotina. Ganha encorajamento de quem te conhece a pouco, mas escreve que te admira e te ama.
E dá vontade de derramar rios. Acolher todos os medos. Colocar pantufa e acender lareira. Pra aquecer o que você não sabe se vai cicatrizar.

Ao mesmo tempo, de cinza só o tempo lá fora. Pois a música é boa. A blusa, da cor de festa junina. As experiências, de uma liberdade incrível.
Pois você tem muita sorte, garota. Muita sorte. E recebe de volta o que deseja ao mundo. Desejo de dias bons. Sorrisos naturais. Braços levantados em montanha russa. Pipoca doce. Beijo dado com vontade. Tênis de cadarço colorido. E joaninha pousada na mão. Que é pra olhar bastante, querer bastante e achar que você terá um dia lindo. Que na verdade, todos são.

Pra admirar e revirar os olhos com a mágica das coisas que são findas, ou não. A gente não sabe. Nunca sabe. Que o fim é sempre recomeço e a carta do louco rege o seu ano. Rege a experimentação que você se joga. E te deixa tão livre pra ser quem é. Te deixa tão de volta ao que tem dentro da sua alma. E você se assusta. Pois controle e linha reta sempre foram meta de vida. E dançar, até o meio dia, em uma boate no centro de São Paulo, é realização. É encontro com a sua essência. É cuidado de amiga. É vida fluindo e seguindo o fluxo. Que você não tem a menor ideia de onde vai dar. Mas apesar do medo, que você tem o tempo todo (que ninguém saiba), você quer ir.

São muitos os caminhos. São muitas as escolhas. São muitas as vontades. Que podem ser realizadas ou não. E a coragem, aquela que é a sua palavra, pulsa forte. E te pega pela mão. E te leva. Te nina. Te faz acreditar que você é capaz.

Ainda bem!

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