Sobre ser sopro!
Falta o ar
Frio, eletricidade, arrepio
Frio, eletricidade, arrepio
Amarras
Das que não machucam
Turbilhão, furacão, tempestade
Promessas e possibilidades
Universo de cor forte
Cheiro de comida fresca e doce
Nuca, sentidos
Bala que explode no céu da boca
Caminho e vulcão de lava corrente
Pés descalços e olhos fechados, vendados
Que o que se esconde é latente e cheio de força
E corre por entre vales desconhecidos
Pra que seja visto. Pra que seja sentido. Pra que se viva.
Finalmente.
Finalmente.
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