Era pra ser mais um romance mas nós dois faz drama!

Por que preciso me adequar? Tenho medo de barata e não responder seu e-mail, que veio só pra que eu não te esqueça, mostra que tem coisas na vida que a gente pode eliminar sem dó, muito menos, piedade.

A escova de dentes foi pro lixo, e a preguiça, de pensar sobre o que poderia ter sido, é latente. Vou te contar, nem tenho forças. Só tenho olhar pra magia dos bancos do metrô, que ainda brilham do carnaval, e desejo de pão de queijo.

Leio avidamente, que é pra preencher coração vazio e mente que ainda não consegue organizar futuro. E abraço mães queridas na porta da escola, porque o que é bom e leve, é aconchego.

O consultor, de olhos azuis e lindos, deve ter no máximo uns 29 anos. E me dá uma pena da inocência do que ele ainda não viveu. Ar condicionado e café quente não preparam ninguém pra batalha.

Hoje descobri, por acaso, uma música bem putona e passional. Daquelas que na letra quebram tudo, fodem tudo e amam, só no final. Que ser objeto de veneração ainda não foi desejo realizado por aqui.

Sigamos. Quem sabe?

Não vou me apequenar. A alma é grande, os sonhos lindos, o céu de um azul sem fim, e o sorvete, que foi sobremesa em uma tarde sem sentido, é de uma gostosura que beira a homens de sorrisos doces e mãos firmes. Daquelas que pegam com vontade. 

Eu gosto de homens que pegam com vontade!

Foda-se se saber o que se quer não é realidade na sua cabeça louca. Banho Maria só serve pra pudim, e pra gente que não tem corda pra segurar em meio ao rio que se encheu do nada.

Quando não se tem norte, qualquer migalha é direção. E a minha é contrária a você. Pois me perder não é alternativa presente, nem futura.

Horizontes que brilham, mesmo que em bancos de metrô, são a luz no fim do túnel. Meio que literalmente, o que acaba sendo bastante engraçado.

A janela esta aberta, a música, leve, o mate no copo, e o banho de erva, que servirá pra cuidar do que não se vê, são a realidade dessa noite em que não sei de nada. 

A gente nunca sabe. E é aqui que esta a mágica, não? 

Não sei!