O Adiante é quase sempre o melhor caminho.
Estava lendo sobre o amor. Sobre a dor das escolhas. Sobre chuva
que despenca do nada, e molha tudo, absolutamente tudo. Pois redescobrir aquela
escritora que já tinha feito meu coração balançar, foi bálsamo. E quando gosto,
quero mais, e muito e não consigo largar até que tenha tido tudo.
Ainda falta um livro dela pra reler. Ainda não acabou.
Passei da estação. A estação que desço todos os dias. A que
me dá a sensação de que vou para o paraíso. Porque estação com o nome de Jardim
de Alah é estação que faz promessas, não é?
Desci onde estava. Não voltei. Não refiz o trajeto. Porque o
adiante, quase sempre, é o melhor caminho. Andei alguns quarteirões no sol.
Senti o pouco vento e parei pra tomar uma bebida gelada, com gosto de maracujá e
saudade. Porque eu queria presença e pertencimento. E respostas menos vagas.
Ah, respostas menos vagas seriam ótimas. Acredite.
Mas o tempo é pouco. A distância, muita. As questões,
amplas. E a paciência é palavra que amo ouvir na sua voz, e que pratico pra que
seja grande e que importe, de fato. Porque o que já é, é presente. É leve e de
verdade. E é bom! Sigamos.
Porque levei o estojo do meu filho na creche. Usei roupa
nova chegada ontem. Limpei uma bagunça feita com esmero durante a semana. Ganhei
um violão e tenho planos. Muitos planos pra ser feliz!
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